terça-feira, 20 de setembro de 2011

Orbis, Um Novo Mundo

Orbis é um cenário próprio, criado por eu e meus amigos, para jogadores de 3d&t de todo o Brasil. Aqueles que desejam um mundo com magia e espadas, mas sem a Tormenta, a aliança Negra e os imcompetentes deuses do Panteão Artoniano estarão em casa aqui.

As raças de Orbis possuem vários mitos sobre a criação do mundo, dos planos e da vida. Por isso, vários deuses criadores existem, com alterações de povo para povo. A versão apresentada aqui é a que mais apresenta semelhança com todas as crenças dos reinos civilizados.

Tudo começou com o Dragão Primordial. Ele não foi criado, sempre existiu. Então, por alguma razão, algum motivo, alguma anomalia, o Dragão se separou. Sua essência de dividiu em várias, e criou o mundo, o céu e a terra, e as raças.

Em Orbis, o caos reinava. As montanhas e oceanos ainda estavam moldando-se, a vida vegetal crescia desenfreadamente. Bolsões de energia divina, que não se transformaram com a separação do Dragão Primordial, eram comuns e abundantes. As raças, ainda jovens, organizavam-se em pequenas tribos.

Todas, exceto uma. Os astrais, raça mais pura e arcana de todas as que surgiram na criação, vivam nas florestas de prata, sob a direção do Pai Luz, um ser que conservou muito da energia divina do Dragão Primordial. Na visão dos astrais, o Pai Luz criou o mundo, não o Dragão.

Os astrais criaram a filosofia, a escrita, a música, a arte e a magia. Também nesse período, um grupo de astrais criou uma espécie de magia que seria chamada de necromancia. Furioso com essa quebra dos valores de sua raça, o Pai Luz condenou essa seita ao exílio.

Essa Era ficou conhecida como Era Primordial, e a única raça que se tem relatos sobre esse tempo são os astrais, devido a sua escrita. Também é a era mais longa do mundo, podendo ser comparada com a pré-história da Terra.

No final desse período, além do surgimento das primeiras civilizações humanas e saurinas, um mago astral poderoso, conhecido como Samuel, começou a negar a onipotência do Pai Luz, e afirmar que outro ser tinha sido responsável pela criação de tudo. Para provar sua teoria, Samuel e seus discípulos atacaram a fortaleza onde o deus morava, mataram todos os guardas divinos e, em um duelo honrado, o Pai Luz tombou. A (possível) morte do Pai Luz marca o fim da Era Primordial, e o começo da Era do Diamante.

Era do Diamante.

Após a morte do Pai Luz, Samuel começou a pregar um código rígido de costumes e comportamentos para o povo astral, incluindo o ateísmo e o estoicismo. Uma supervalorização dos estudos, da magia e da honra completava esse código, que começou a ser chamado de Caminho do Diamante, que também deu nome a Era.

O Caminho do Diamante tinha como objetivo final a apoteose – transformação de mortal em deus. Seduzidos por essa meta, os astrais trabalhavam com afinco, dia e noite, para a melhoria de sua magia e domínio sobre o mundo.

Por causa do caminho, os astrais se tornaram de facto a raça dominante, sobrepujando e transmitindo sua cultura a todos os outros povos. As raças humanas e saurinas, ainda engatinhando, aprendiam o que podiam com os astrais.

Até a primeira metade desta Era, o mundo teve uma relativa calma, que ficou conhecida como Bela Época. Porém, a partir da segunda metade, o mundo entrou em crise política e militar.

Os necromantes, liderados pelo vampiro Aran Sereg, não aceitavam a hegemonia dos seus primos. Os humanos, divididos em pequenos reinos, entravam em guerra. Os saurinos adotaram um Imperador divino e tornaram-se um poderio militar ascendente, engolindo várias nações e reinos menores.

Então, Aran Sereg declarou guerra contra os astrais e seu arquimago Ezequiel. Os astrais, liderados por Ezequiel, conseguiram alianças com os humanos, saurinos e mubarash. Unidos, eles atacaram o império aranita, num conflito que ficou conhecido como Guerra do Diamante Negro.

O conflito durou 14 anos, com centenas de milhares de mortos em todos os lados. O arquimago Ezequiel e o Vampiro-Rei morreram em combate, assim como a maioria dos heróis e vilões poderosos da época. Os astrais e aliados triunfaram, mas o custo foi terrível : até hoje as cicatrizes dessa guerra podem ser sentidas.

O fim da guerra marcou também o fim da Era do Diamante e o fim da hegemonia astral no mundo, devido ao seu reino quase completamente destruído.

Era das Mudanças.


Com sua forma de vida quase completamente destruída pela guerra, os astrais se tornaram reclusos e introvertidos. Ficaram de Luto, completamente ausentes dos assuntos mundanos, por mais de 400 anos.

Durante esse meio tempo, os saurinos se tornaram cada vez mais fortes e sua fé no Imperador-Dragão mais resistente, novos reinos humanos apareceram como, por exemplo, o reino de Eisen.

Ao retornarem ao mundo, os astrais estavam mudados. Não mais se importavam com estoicismo ou poder : apenas prazer. Suas antigas tradições de debates filosóficos e palestras públicas transformaram-se em orgias e competições de bebida.

Não se sabe o motivo de tamanha mudança no comportamento. Alguns dizem que, acreditando que a morte de seus ancestrais na Guerra tenham sido em vã, eles voltaram-se ao prazer carnal e sensual. Outros dizem que foi uma maldição dos necromantes. Seja como for, os astrais e a magia arcana em geral ficaram conhecidos como inseparável de depravação e falta de caráter para os povos. Ainda há uns que digam que, após tanto tempo em luto, eles querem recuperar o tempo perdido.

O fato é que os astrais nunca retomaram a hegemonia anterior, e nem se interessam nela. Alguns astrais ainda seguem o Caminho do Diamante, mas são tão poucos e reclusos que são considerados mitos.

Império Saurino declarou guerra contra os reinos humanos. Em sua conquista, fez com que apenas dois reinos humanos sobrassem: o reino de Eisen e o de Thesalonica.
21 anos antes da data atual, No dia que ficou conhecido como Dia da Maior Guerra, um grande combate aconteceu no local que ficaria conhecido como Planícies do Sangue. Os saurinos e os humanos lutaram por território. O combate foi tão brutal e sangrento que, depois dele, os reinos inimigos assinaram um tratado de trégua, e construíram nesse local a Cidade da Aliança como símbolo de boa fé entre as duas nações. A cidade da Aliança possui dois reis, um saurino e um humano.

Porém, 6 anos atrás, como dita a tradição saurina, o Príncipe Imperial ascendeu a Imperador, enquanto seu filho assume o posto. O Principe Imperial é o líder militar e político dos saurinos, enquanto o Imperador é apenas o líder religioso, não tendo influência nos assuntos mundanos.  Não só isso, mas com o recente assassinato do rei humano da Cidade da Aliança, o mundo inteiro está a um fio de entrar em guerra.

Qual será seu destino em Orbis?  Conquistar tesouros, riquezas e poder se aventurando, enquanto o mundo se engole em guerra? Transformar-se em um campeão de sua raça, causando a extinção de seus inimigos?  Ou ainda ser aclamado como herói da paz, que causou o fim da guerra de maneira diplomática?

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